quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

HINO PARA O ASTRO-REI


HINO AO SOL
Paulo de Góes Andrade

Viva o Sol radiante, oh! Sol bendito,
Tu que apagas as trevas da incerteza,
Mostrando ao mundo que tens realeza,
Pois tu reinas, supremo, no Infinito!

E assim diante da tua grandeza,
Toda a terra se curva em um só dito,

Como querendo ressoar num grito:
Que tu és de Deus a própria Natureza!


Oh, Sol brilhante, cheio de energia
Que trazes esperança a um novo dia,

Para algum sonho se realizar!...

E Deus te fez, então, o astro-Rei,
Te concedendo as normas de Sua Lei,
Para em torno de ti tudo girar!...

MADONNA NÃO MERECIA ISSO

INSULTO GRATUITO

Por ocasião da festa de entrega do Oscar, a cantora Madonna, parecendo ter deixado pra trás as rusgas do passado, resolveu cumprimentar o ex-marido, Sean Penn, pelo Oscar de melhor ator. Sean aproveitou a ocasião para destilar seu veneno e respondeu com sarcasmo: "Obrigado. Você já teve mais um filho?" apontando para o modelo brasileiro Jesus Luz, de 21 anos, atual fiel escudeiro da popstar, que a acompanhava na ocasião. Eu me pergunto: Por quê esse insulto gratúito, uma vez que Madonna cumprimentou o ex-marido numa boa, com o coração aberto? Não dá para aceitar a resposta de Sean, tentando ridicularizá-la em público. Coisa feia!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ROSA: SÍMBOLO DE UMA POESIA


A rosa simboliza o lindo
poema que o amigo e
poeta Paulo Góes me de-
dicou e me enviou, por
computador,
diretamente
de Brasília.

Obrigada, amigo!

UMA INSPIRAÇÃO


CANTO DE MINH'ALMA
Paulo Góes
(Para a amiga Arlene)

Entre acordes divinos de uma lira,

Como se Deus me enchesse de alegria,

Eu vejo em tudo amor e poesia

No canto de minh'alma que me inspira

A ver a vida (Ah!... como eu queria),

Sem ódio, sem rancor e sem mentira,

Exterminado o amargo fel da ira,

Que a tantos corações só asfixia.

Ouço um canto dos Céus que me acalma,

Sorvendo de mistério, então, minha alma,

Que chora de prazer nessa harmonia!...

Esse canto, meu Deus, vem do teu ser,

Que me envolve, e me faz te agradecer

Em todos os meus momentos todo dia!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SAUDADE


A MORTE DE JOLY
Arlene Miranda

Aqui jaz Joly. Essa inscrição havia sido gravada num pedaço de madeira tosca em forma de cruz, fincado no local onde fora enterrada a doce Joly, nossa cadelinha de estimação.
Sua morte repentina fora muito sentida por mim e por minha irmã Goia, que chorávamos a perda de nossa companheira fiel, daquela que corria conosco pelos prados verdejantes, pelas campinas sagradas, molhadas de orvalho, em busca de flores do campo e de amoras maduras. Naqueles momentos, Joly parecia mais criança do que nós. Era sublime vê-la em desabalada carreira, rodopiando em volta do próprio corpo, numa liberdade que parecia divina. Sol escaldante, céu azul, límpido de nuvens ausentes, quietude do campo a nos trazer aos ouvidos o sibilar longínquo do vento. E Joly, ao nosso lado, pelo reluzente aos raios solares, com uma expressão no olhar que marcara para sempre a nossa saudade.
Enquanto corríamos, plenície afora, aos poucos a cestinha ia se enchendo de flores e dos frutos maduros, que íamos colhendo pelo caminho, cuja doçura saboreávamos com avidez, numa animação contagiante. E Joly, ofegante, à nossa frente, lingua pra fora, o olhar afogueado, sempre fiel, sem desgrudar de nós um só instante, como quem se encontra em estado de graça. Era comovente vê-la tão feliz e tão cheia de amor.
Quando Joly veio para nossa casa era tão pequenina que mais parecia um tufo de algodão, o pelo felpudo, cacheado, um doce olhar a espiar as coisas, como se quisesse descobrir, em cada canto, a felicidade. Era uma cadelinha encantadora, possuia uma magia tão própria que nos conquistou de imediato. Nosso amor por ela era tão grande, quase transcendental. Dir-se-ia tratar-se de uma questão de alma, almas gêmeas, se é que se pode assim dizer. Víamos nela um ser iluminado - estávamos certas de que Joly tinha alma e não zumbi - com um senso de lealdade admirável. Isso ela provava ao nos defender, quando pressentia que algum perigo nos rondava. A sua fidelidade e o seu carinho sempre fascinaram nossas almas sensíveis.
Sua morte, naquela manhã fria de agosto, foi, sem dúvida, o grande golpe de nossa vida.
Amanhecera triste, pelos cantos. Não quis comer. O olhar parado deixava transparecer uma nuvem opaca. Tentamos reanimá-la, em vão. Levamo-la ao veterinário. E o triste diagnóstico: Joly se envenenara com ervas daninhas, comidas nos verdes prados que ela tanto amou.
Ao lado do seu corpinho inerte, depositamos uma flor colhida no campo e derramamos as lágrimas mais sentidas que já choramos em toda a nossa vida.
Olhando a cruz de madeira tosca, fincada no chão que proteje, hoje, seu frágil corpinho, aquele corpinho que tanto encantou nossos dias, sentimos saudade da fiel companheira que nos acompanhava nas corridas matinais pelas emocionantes campinas da vida.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O FRATERNO AMOR QUE ENGRANDECE


O fraterno amor que une dois
irmãos, é o mais puro e verda-
deiro de todos os amores. Sen-
timento que, através de um
brilho intenso, enche de luz
as nossas vidas. Eram as brin-
cadeiras no quintal, as compe-
tições, as alegrias. Era o nosso
amor fraterno crescendo em
nossos corações.

A VOZ DO CORAÇÃO



TRIBUTO À MANA
Bartolomeu Miranda

Um dia ensolarado como ouro reluzindo,
amanhece para anunciar a chegada de uma
criança alegremente pedindo
passagem para cumprir sua
trajetória vitoriosa e altaneira.
Um tanto marcada pela debilidade orgânica,
fruto de uma herança familiar,
sempre se apegou à força de uma esperança
perseguidora da labuta no limiar
da responsabilidade e tenacidade sem precedentes.
Assim nasceu e cresceu Arlene Miranda,
desenvolvendo seu talento ímpar e inconfundível
para registrar a primeira jornalista alagoana
no meio literário, de desempenho incorrigível,
para orgulho e admiração de amigos e familiares.
Ao passar dos anos, esta brava guerreira mulher
se dedicou, de corpo e alma, aos encantos
da literatura e se tornou no seu diário mister
escritora e poetisa de trabalhos tantos
que a glorificam com certeza para a imortalidade.
Mas esta mulher, incansável e batalhadora,
também se manifesta como uma amiga,
filha, irmã, tia, sobrinha, esposa acolhedora
e docemente meiga na compreensão da vida,
razão maior dos nossos sentimentos de alegria e paz.
A nossa manifestação de admiração, orgulho e apreço
em poder contar com um convívio de merecimento,
especialmente mundial, atestando o seu valor de berço,
alardeando a precisão e o embelezamento
de suas obras impiedosamente ressonantes.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

EXALTEMOS A ALMA DO POETA




Uma das obras da natureza, que
mais inspiram os poetas, são as
rosas. Com sua beleza, seu per-
fume, sua singeleza, elas tocam
os seus corações e os levam a
compor versos maravilhosos.




NOVO SONETO


SER POETA
Paulo Góes

Ser poeta é sorrir quando se acende

A luz do sol no amanhecer do dia,

Num lindo alvorecer co'a melodia

Da natureza que ele bem compreende.

Ser poeta é sentir a nostalgia,
A saudade que às vezes o surpreende;

Afeito à emoção que sua alma entende,

Ele forja a tristeza em alegria.

Ser poeta é amar seu semelhante

Na tristeza, na dor, em todo instante.

Se, por acaso, a vida lhe mostrar.

Ser poeta é saber que Deus existe,

Pois no momento que ele esteja triste,
Deus está pronto para o consolar...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

OBAMA, TOME JEITO, HOMEM!

SERÁ QUE O FILME SE REPETIRÁ?

Não gosto de falar de política, mas há determinadas notícias que devem ser divulgadas. Por isso, teço um comentário sobre uma informação dada por fonte fidedígna ao presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, Fernando Leite Siqueira, dando conta de uma conversa telefônica, que durou cerca de 30 minutos, entre o presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e o presidente Lula, sobre o setor petrolífero brasileiro. Segundo a fonte, a ligação foi de iniciativa do presidente norte-americano, que pressionou o presidente Lula para que o governo brasileiro suspenda os estudos para mudanças no atual marco regulatório (Lei 9478/97), empreendidos pela comissão interministerial e entregue o pré-sal para um consórcio de empresas petrolíferas anglo-saxônicas. Detalhe: essas empresas estão sob a liderança de empresas norte-americanas. Desse consórcio, a Petrobrás participaria como sócia minoritária. Será que nós, brasileiros, vamos aceitar tamanho absurdo? Onde está nossa soberania? O pré-sal é da União Federal, portanto, do povo brasileiro. Será que o sr. Obama vai incorrer nos mesmos descalabros do Busch, metendo o nariz em assuntos internos dos outros países, como sempre fizeram os Estados Unidos? E será que o Brasil vai amolecer ante a arrogância dos norte- americanos? Nós, brasileiros, esperamos uma resposta enérgica do governo brasileiro, impondo sua soberania e colocando os Estados Unidos no seu devido lugar.